Filosofia da diferença e o nomadismo: Uma epistemologia para os conflitos contemporâneos
-
Suelma de Souza Moraes
-
UFPB
-
Vivemos diante de questões que são vitais que requerem reflexões e diálogos urgentes em busca do respeito e dignidade humana. Haja vista, a polarização de violência marcada por tensões ideológicas, em que ela aparece como autoridades de poder e de repressão, esquematizadas e arraigadas nas instituições, igrejas, empresas, meios universitários. Afim de, se evitar retrocessos diante das ideologias que causam dissidências, e até mesmo uma violência muda e agressiva. A questão central é como pensar a dignidade humana, a memória, sem exclusão e de maneira incondicional, diante de uma humanidade justa e não hegemônica. Este trabalho tem o objetivo de refletir contra a violência da mulher, a luta contra o racismo, a homofobia, etc. Segundo Rosi Braidotti (2005) as transformações, as metamorfoses, as mutações, alteraram a dinâmica da vida humana, da sociedade e isto requer reflexão para os desafios, não mais pensar em conceitos e sim em processos, o que não se trata de uma tarefa simples, uma vez que há uma linguagem teórica e convencionada como norma para a teoria social, política e crítica cultural. Ela atribui esta insistência do pensamento a um hábito mental de linearidade e objetividade que persistem e reduzem a um reduto hegemônico sobre o nosso pensamento e não nos permitem pensar através dos fluxos e de interconexões contínuas. Proponho um caminho epistemológico, a partir da cartografia de Deleuze associada à interpretação feminista de Braidotti, fundamentada na teoria e marcada pela política. A aproximação cartográfica cumpre a função de proporcionar ferramentas interpretativas e alternativas teóricas criativas, respondendo a questão tanto de localização em termos espaciais (dimensão geopolítica e ecológica) como temporais (dimensão histórica e genealógica). Afim de, proporcion
-
Filosofia Política Contemporânea
- 21.10 | Sexta-Feira | sala 27| 11h00
- sala 27
- 21/10/2016