CARTOGRAFIAS DO ENSINO DE FILOSOFIA: EXPERIÊNCIAS EM ESCOLAS PÚBLICAS DE ENSINO MÉDIO
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Andrea Piol
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UFES
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A reintrodução da Filosofia no Ensino Médio nos desafia a repensar esse ensino enquanto processo ativo e criativo que nos convide para uma experiência de pensamento (KOHAN, 2009) e para a criação de conceitos (DELEUZE-GUATTARI, 1992: GALLO, 2012). Logo, pensar na potência criativa da Filosofia e do seu ensino implica propiciar espaços abertos ao pensamento e à produção de subjetividades livres e potentes, o que apontam desafios e novas perspectivas às instituições de ensino e, especialmente, aos professores de filosofia para o processo formativo dos jovens estudantes do ensino médio. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho é apresentar resultados de uma pesquisa de Mestrado em Ensino na Educação Básica, realizada em 2015 pela UFES, cuja finalidade baseou-se na investigação de práticas e experiências produzidas no ensino de filosofia, em escolas públicas de Ensino Médio de Aracruz, ES, assim como na problematização da formação dos professores de filosofia, que compõem um campo de tensões e de processos de subjetivações. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que tomou como referencial metodológico a cartografia deleuziana, na qual aponta para o acompanhamento de processos que se fazem a partir de forças, fluxos, movimentos, interações, invenções, pensamentos, agenciamentos. A produção de dados fez-se através de observação participante, entrevistas semiestruturadas, questionários, redes de conversações e diário de campo. As cartografias dessa pesquisa se encaminharam para os encontros de corpos, de afetos, das intensidades e das multiplicidades que foram se constituindo e produzindo agenciamentos com e entre os professores de filosofia. Os resultados apresentam fragilidades tanto no âmbito da formação dos professores de filosofia quanto nos processos de ensino e de aprendizagem filosóficos, por outro lado, apo
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Filosofia e Ensino
- 21.10 | Sexta-Feira | sala 41| 09h40
- sala 41
- 21/10/2016